Dica prática para auxiliar na calma e na ansiedade. Base teórica.

Olá tudo bem com vocês?
Quero trazer uma dica prática para auxiliar na calma geral e na
ansiedade.
Sente-se confortavelmente, respire mais pausadamente e comece a massagear os pulsos a partir da prega que une as mãos aos pulsos, bem encima dessa linha, posicione os quatro dedos, conforme as fotos, exercendo uma pressão fazendo um movimento de rotação (massagem) em ambos os braços.
Desta forma faremos a ativação da energia dos meridianos do pulmão, pericárdio e coração pelos pontos localizados nessa área colhendo os seus benefícios.

Vamos discorrer um embasamento teórico, para que o exercício faça sentido à vocês.
Que energia é essa a que estamos nos referindo?

A energia vital que é uma força eletromagnética invisível que permeia os nossos centros bioenergéticos do corpo que são:
1) os meridianos
2) os chakras
3) a nossa aura
1) Os meridianos são canais que dão fluidez a nossa energia vital.
São doze meridianos, cada um tem os pontos estratégicos de tratamento que podem ser acionados para reequilibrar a energia dos órgãos e vísceras correspondentes:
Pulmão – Intestino Grosso; Rim – Bexiga; Fígado – Vesícula Biliar; Coração – Intestino Delgado; Pericárdio – Triplo Aquecedor; Baço Pâncreas – Estômago; Vaso Governador e Vaso Concepção.
Anatomicamente, o fluxo dessa energia é subcutânea, está entre a pele e músculos ou nervos, tendões, ossos e ligamentos.
No nosso exercício, utilizamos a energia que flui nos meridianos: pulmão acionando o ponto: P9; pericárdio acionando os pontos: PC6 e PC7 e coracão acionando o ponto C7.
O P9 – TAIYUAN é ponto do meridiano do pulmão.Localizado na linha do pulso.
Ponto de tonificação.
Ponto fonte (Yuan Qi) de equilíbrio do meridiano.
indicação: falta de ar, tosse, doenças respiratórias, imunidade.
O emocional corresponde a tristeza.
O PC7 – DAILING é ponto do meridiano do pericárdio. Localizado na linha do pulso.
Ponto fonte (Yuan Qi) de equilíbrio ao meridiano.
Ponto de sedação.
Acalma o coração, produz calma geral. Angina no peito, distúrbios psicossomáticos, ansiedade, dificuldade de fala, inquietação, fala compulsiva, obsessão, insônia.
O C7 – SHENMEN ponto do meridiano do coração. Localizado na linha do pulso.
Abriga a mente.
Ponto fonte (Yuan Qi) de equilíbrio do meridiano.
Acalma o coração, pacífica o espírito, melhora depressões, palpitações, disfunção psíquicas e psicossomáticas. Agitação, insônia, estresse, ansiedade.
O PC6 – NEIGUAN ponto do meridiano do pericardio. Localizado há 2 cun do pulso
.
Ponto de sedação.
Ponto de comando do tórax.
indicação: angina, aperto no peito, náuseas e vômitos. Trabalha bem o emocional.
Restaura a clareza mental.

2) Os sete chakras, (há estudo do oitavo), são centros bioenergéticos de captação e emanação da energia vital formado pelo cruzamento de canais energéticos em nosso corpo.
3) A nossa aura é um envoltório bioenergético que circunda o nosso corpo. Ela é o resultado do nosso estado emocional, físico, mental e energético primário (meridianos) e secundário (chakras) em seu campo vibratório.
Espero que tenha sido útil a vocês.
Forte abraço e até a próxima.

Um caso de reavaliação Floral


Embora tenhamos um espaço para os casos clínicos no item Pesquisa (ver menu), quero elucidar um caso de reavaliação floral.

Maria (nome fictício), 64 anos, chegou ao consultório no ano de 2002, porque foi encaminhada pela amiga que soube do meu registro no Bach Centre& Foundation.
Logo na apresentação, foi me avisando que não acreditava nos florais, mas que estava ali, porque tinha problemas renais e não podia tomar qualquer remédio alopático.
Nesse momento pensei que se ela estava ali é porque ainda sentia a necessidade de ajuda na terapia do Dr. Bach.
Maria me diz que os florais não surtiam efeito à ela.
De forma imperativa me diz: “Você tem que me trazer resultados”; “Se vira”; “Vai ser paga para isso”…relata que tinha sido prescrito os florais: Rescue, Agrimony, Mímulus, Hornbeam e Vervain.
Disse-me que preencheu um questionário e conversou por 15 minutos com o terapeuta. Ele quase não deixou ela falar…
Maria falava compulsivamente!
Conta que sofreu um assalto, após o fato, ficou com pavor de sair de casa, estava muito ansiosa e que estava muito desanimada sem energia “desacreditada.” No discurso mostrou indignação, porque tomava anti depressivo há dois anos e os mesmos florais por seis meses. Demorou para reconhecer a pouca melhora que teve dos florais com relação ao pavor que sentia e o resto estava pior, segundo ela.
Histórico: Maria, irmã mais velha de outros dois irmãos, fazia o papel de “mãe.” A sua mãe sustentava a casa, saia logo cedo e era muito brava e empregava-lhe castigos muitos severos. O pai morrera, quando ela tinha apenas 10 anos.
Maria se casou aos 18 anos para sair de casa, foi traída pelo marido aos 20 anos, teve aborto espontâneo aos 22 anos, engravidou novamente aos 23 anos e se separou aos 30 anos quando soube da segunda traição. Teve alguns namorados, mas nunca mais se casou. A filha mora em outra cidade e o genro não a quer por perto.
O caso de Maria ia muito além do assalto.
Pela minha experiência, a análise anterior do caso de Maria tinha sido feito de forma muito superficial e com vícios de literatura.
Creio que lhe deram o Agrimony pensando na ansiedade, sem levar em conta a sua personalidade.
Os demais florais poderiam se “encaixar,” mas, na minha observação, a sua falta de energia não era de Hornbeam, era de Gentian. O desânimo dela era mais pela sua negatividade. Mesmo assim, ela lutava e enfrentava a sua rotina.
Não foi levado em conta a sua fala compulsiva que era desequilíbrio de Heather.
Maria, era de personalidade forte, imperativa e exigente, precisava equilibrar o Vine. Creio que a escolha do Vervain tenha sido equivocada, embora trata-se também para equilibrar o padrão de personalidade forte, Maria não queria convencer ela queria mandar. E não tinha nada mais que justificasse esse floral.
Outro ponto importantíssimo, os traumas que sofreu foram ignorados, inclusive do próprio assalto.
O Rescue foi excelente para iniciar a terapia, mas já deveria ter sido substituído pelo Star of Bethlehem, nesse caso, para neutralizar os choques emocionais em sua raiz.
Maria tinha que ter sido acompanhada, avaliada e orientada pelo menos mês a mês. Segundo ela, nada foi explicado com relação a indicação dos florais.
Bem, expliquei a Maria os fundamentos básicos do Dr. Bach e que, alguns florais selecionados a ela foram bons como: o Rescue e o Mímulus. O Rescue deu um suporte emocional pós assalto e o Mímulus foi lhe proporcionando coragem, mas não foi suficiente para equilibrar o pavor que sentia. A participação dela na Terapia era fundamental ao seu autoconhecimento e vivência com os florais.

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Fizemos a nova seleção: Star of Bethlehem + Vine + Rock Rose + Gentian + Heather + Impatiens.
A minha indicação respectivamente: neutralizar os choques vividos, fortalecer a determinação sem domínio, restabelecer o pavor, estimular o ânimo, equilibrar a fala e equilibrar os gestos de mãos e pés inquietos (linguagem corporal).
Combinamos a frequência na terapia de mês a mês.
Após 15 dias ela me ligou e pediu novo horário.
Disse-me que estava mais introspectiva, quieta e sentindo-se melhor, não sabia se era do floral ou não. Contou-me coisas do dia a dia, ela precisava elaborar o que sentia.
Combinamos que viesse nas quinzenas então.
Passado o primeiro mês não soube identificar a sua melhora, mas o irmão fora visitá-la e achou que ela estava diferente, menos “agressiva.”
No segundo mês ao sair de casa, o pavor e a sua ansiedade tinham diminuído muito.
No terceiro mês troquei o Star of Bethlehem pelo White Chestnut, porque precisava equilibrar os pensamentos conflitantes do dia do assalto.
No quarto mês de terapia, voltou a dar aulas de pintura em seu Ateliê.
No quinto mês nada de relevante.
No sexto mês, Maria relata que as lembranças do assalto ficaram remotas, a ansiedade quase não existia mais, passou a ouvir as pessoas e falar menos, aproximou-se da filha.
Ensinei a Maria que o seus florais de tipo de personalidade eram: o Vine e o Heather e que seria bom mantê-los em equilíbrio.
A partir dali ela quis trabalhar outras questões, na medida do possível, assim fizemos.








Papo de boteco ou Terapia?

Todos nós temos os nossos conflitos internos, nossas angústias, ansiedades, incertezas, momentos de crise no trabalho ou familiar e nós não estamos imunes a tudo isso.
O desabafo pode nos dar uma sensação de alívio. Nesse momento buscamos alguém que nos entenda e apoie.
De forma inconsciente vou procurar nesse papo, seja com o melhor amigo ou vizinha, a “representação”da mãe que me consola, me afaga, não cobra, me ouve e não julga.
Só que o outro a quem procuramos tem a sua carga de sentimentos, crenças, histórias de vida, conflitos internos, desafetos e pode não estar em um bom dia.
O papo de boteco começa: a) de um lado você apresentando as suas aflições e de outro lado o amigo tentando te acalmar. Essa é a representação mais simples possível. Vamos as outras variáveis:
b) Você tentando contar as suas aflições, mas o outro não deixa, porque as as aflições dele são maiores;
c)Você tentando contar as suas aflições, mas o outro não para de falar, ele não sabe ouvir;
d)Você quer um conselho, mas o outro te devolve algo que diz respeito a ele e não a você. Vou exemplificar nesse diálogo: – amiga o meu namorado saiu e não me avisou…
E a amiga responde:
– homens são todos iguais, cuidado viu, o meu ex…
e)Você quer contar as suas aflições a quem possa confiar, aí você descobre que toda faculdade já sabe da sua conversa! Tem aquele que perde o amigo, mas não perde a fofoca;
f)Você conta que brigou com o marido para a melhor amiga, você faz as pazes com ele, mas ela não;
g)Você só precisa contar as suas aflições, mas pode desencadear a ansiedade no amigo, porque ele não sabe o que fazer com você;
h)Você só está passando por um momento de aflição, mas fica sendo o chato, quando só falo dos meus problemas para os outros;
Poderíamos pensar em vários outras hipóteses, mas da para concluir que:
Papo de Boteco, tem que ter descontração, assuntos diversos, debates, leveza, até desabafos, mas, saibam não há o comprometimento com o emocional do outro. É claro, que, poder “contar” com um amigo é muito prazeroso e enriquecedor, mas não é tratamento.
Se você busca “soluções” internas deixe as suas aflições para as sessões de terapia.
O terapeuta vai te dar o apoio necessário de forma neutra, com ética, vai saber te ouvir, mesmo que, você falar que foi a feira comprar tomates, o seu terapeuta vai saber pontuar o que é necessário.
Você vai ser amparado por alguém que se preparou e estudou por muitos anos para poder te receber na hora estabelecida, com conhecimento, respeito e responsabilidade.